Estudo da Rebellion Digital aponta o segmento de vestuário em quarto lugar entre os produtos mais desejados para compras via internet.
A tradicional Black Friday, principal data de vendas para o comércio americano, vem ganhando força no mercado nacional, sempre realizada na última sexta-feira de novembro. Em 2014, as vendas pelo e-commerce nesta data movimentaram no Brasil mais de R$ 1 bilhão, de acordo com os organizadores e a previsão é de um crescimento de 12% neste ano.
Um estudo da Rebellion Digital mostra que da meia-noite de 27 de novembro (sexta-feira) à meia-noite de 28 de novembro (sábado), uma grande parcela dos moradores da região sudeste, em sua maioria mulheres (55%) e homens (45%), nas faixas etárias de 18 a 28 anos (39%), de 29 a 45 anos (48%) e de 46 a 60 (13%), estarão conectados à internet em busca de preços baixos durante a Black Friday brasileira. A pesquisa, que ouviu 262 pessoas em todo o Brasil, aponta que 40% dos entrevistados já participaram da maratona de procura pelo melhor preço.
O segmento de vestuário aparece em quarto lugar entre os produtos mais desejados (36% das intenções de compra), vindo em primeiro lugar os eletrônicos (55%), eletrodomésticos (37%) e informática (37%). Esses internautas estão dispostos a gastar até R$ 1 mil, valor duas vezes maior que o ticket médio de 2014, e está sendo planejado por 31% dos consumidores. A intenção de compra para a Black Friday Brasil 2015 é 32% maior em relação a 2014 e 63% dos participantes gostariam de receber ofertas por e-mail.
Outro dado levantado pela Rebellion Digital é que as pessoas também mostraram disposição em comprar além do planejado, caso encontrem boas ofertas durante a promoção. Apesar de alguns problemas ocorridos em 2014, 96% dos usuários relataram experiências positivas. A empresa avalia que muitos consumidores deixaram de comprar ao longo do ano para esperar os descontos da Black Friday. No ano passado, os setores de interesse seguiam a ordem de: telefonia, eletrodomésticos, moda/acessórios, informática e eletrônicos. Já em 2015, a sequência foi modificada e as prioridades são: eletrônicos, eletrodomésticos, informática, moda/acessórios e viagens.
PREPARAÇÃO DOS SISTEMAS
Segundo a prestadora de serviços Globalweb, os lojistas devem estar preparados para não enfrentarem os dois maiores pesadelos de qualquer e-commerce: ficar fora do ar e ser vítima de fraude. A empresa listou as principais medidas que devem ser tomadas para que os empresários do comércio eletrônico possam aproveitar a data para ter sucesso no alcance de suas metas. A primeira é manter o site no ar, mesmo que isso signifique contar com infraestrutura de terceiros por meio da contratação de serviços em nuvem. E devem reforçar a segurança para prevenir-se de possíveis fraudes com um repositório seguro que criptografa todas as informações transmitidas. Por último, a empresa destaca a importância dos sistemas de CCO (Centro de Controle de Operações de TI), ou monitoramento unificado. É uma espécie de “sala de guerra”, na qual um time de tecnologia monitora constantemente os sistemas e garante a visão completa de toda a operação para agilizar a solução de quaisquer eventos que possam impedir a compra.