Dívida somaria R$244,5 milhões e empresa busca acordo com credores e fontes de capital.
Desde o início do ano, o noticiário econômico passou a veicular notas tratando de dificuldades financeiras da Amaro e que a empresa estaria avaliando inclusive a venda de participação acionária. Conforme o noticiário, em 22 de março a Amaro pede recuperação extrajudicial que foi acatada pela justiça de São Paulo. A dívida declarada soma R$244,5 milhões, dos quais R$151,7 milhões com bancos e R$92,8 milhões com fornecedores.
O pedido de recuperação extrajudicial é um mecanismo legal de proteção que permite uma empresa em dificuldade negociar com credores um plano de recuperação sem precisar que a justiça homologue os acordos. Quando a empresa pede recuperação extrajudicial também busca fôlego a fim de replanejar a estrutura de capital, que no caso da Amaro passa por encontrar novas fontes de recurso. O notíciário indica que as opções consideram ser comprada por outra companhia ou atrair novo investidor.
20 LOJAS FÍSICAS
Nascida digital em 2013, a Amaro passou a operar também com lojas físicas a partir de 2015. Desde julho do ano passado, mantém 20 unidades em operação, além das vendas online. Ao GBLjeans informou, em julho, que pretendia manter a taxa de crescimento em 50% ao ano também em 2022, sem revelar o faturamento.
Com sede na capital paulista, o desenvolvimento das coleções da Amaro é feito por equipe interna, com produção terceirizada. O centro de distribuição principal fica em Extrema, em Minas Gerais. Como outros varejistas, as lojas funcionam como mini-hubs de distribuição para acelerar as entregas ao consumidor.
No ano passado, o plano de expansão incluiu anunciar coleções para novos públicos. Além de artigos de moda para mulheres, que mantém desde a origem, lançou linha de roupas para crianças. Da mesma forma, ampliou o tamanho das lojas para acomodar também uma linha de itens de decoração de casa e produtos de beleza.
foto: divulgação (coleção do inverno passado)