Novas lojas também contribuíram para melhorar os indicadores de um trimestre um tanto complicado para a empresa.
Em relação a igual período do ano passado, os indicadores da Cia. Hering no terceiro trimestre melhoraram. Mas, em comparação com o trimestre anterior, os resultados não foram assim tão bons. Houve queda na receita líquida de 17,15%, que fechou setembro com R$ 361,04 milhões. O lucro líquido caiu 34,7%, ficando em R$ 58,3 milhões. Em relatório ao mercado, a companhia explica que as vendas do trimestre começaram bem, com a promoção Rapa de inverno, realizada em julho, “mas a melhora não se manteve nos meses subsequentes. As promoções de julho foram importantes para normalizar os estoques da rede”.
Contribuíram para o desempenho melhor que o exibido no terceiro trimestre de 2012, o aumento de vendas para as multimarcas, devido basicamente à normalização do abastecimento a esse canal, que foi prejudicado no ano anterior. O número de revendas aumentou de um trimestre para outro. Em junho, eram 17.596 multimarcas, em setembro, passou para 17.717, com o reforço de 121 parceiros comerciais na rede.
Também ajudou a abertura de 27 lojas – 17 com a bandeira Hering Store e dez da marca Hering Kids. Com isso, a companhia encerra o trimestre com uma rede de 700 lojas, das quais 683 distribuídas pelo Brasil e 17 no exterior. A Hering Store detém o maior número de pontos de venda, com 551 unidades, 51 delas próprias. Em seguida, aparece a PUC, com 79 lojas, depois a Hering Kids, com 52 lojas, e a Dzarm com apenas uma unidade. Junto com as multimarcas essa malha comercial sustentou a comercialização de 6,42 milhões de peças no trimestre. Os investimentos somaram R$ 25,4 milhões, a maior parte aplicado na área industrial (R$ 14,7 milhões) e o restante em infra-estrutura de TI.
A diretoria da empresa mostra-se otimista em relação ao quarto trimestre, especialmente em função das mudanças na estrutura organizacional. A diretoria de marketing foi dividida em duas diretorias de gestão de marcas: uma para a Hering, assumida desde julho por Luis Renato Bueno, que saiu da Natura, e outra para as marcas Hering Kids, PUC e Dzarm, chefiada por Edson Amaro que era gerente responsável por mercado internacional da companhia.
