No primeiro trimestre do ano, a holding que controla Ellus e Richards, além de outras marcas, também viu a receita recuar sobre 2018.
O balanço financeiro da Inbrands mostra outro trimestre com perdas. O prejuízo líquido da holding que controla Ellus e Richards, além de outras seis marcas, totalizou R$ 18,79 milhões de janeiro a março. Foi 11,8% maior que no mesmo período do ano passado, quando a empresa teve R$ 16,81 milhões em prejuízo. O resultado embute em parte as mudanças nas regras contábeis. Mas revela um cenário mais complicado para a empresa que teve lucro no terceiro trimestre de 2018.
Os resultados do primeiro trimestre de 2019 mostram ainda queda nas vendas. Com forte atuação no varejo, a Inbrands registrou receita líquida menor na comparação com o ano passado. No primeiro trimestre de 2019, apurou R$ 149,99 milhões de receita, 5% abaixo dos R$ 157,90 milhões registrados de janeiro a março de 2018. A companhia controla Ellus, VR, Richards, Salinas, Alexandre Herchcovitch, Bobstore e Mandi. Tem a representação da marca holandesa de jeans GStar. E é, ainda, parceira comercial da PVH Corp. com a qual mantém a joint venture Tommy Hilfiger Brasil, que responde pelos negócios da grife no país.
A companhia informa no relatório de resultados que manteve o “objetivo de resgaste de valor de suas marcas”. Em função dessa estratégia, acrescenta, apresentou no primeiro trimestre margem bruta de 67,3%. “E melhoria de 1,9 p.p. (ponto percentual) sobre o mesmo período do ano anterior”, afirma.
RESULTADOS DE 2018
A expectativa era de números melhores, uma vez que a empresa conseguiu reduzir as perdas em 2018. O prejuízo líquido do ano passado totalizou R$ 27 milhões, 70% a menos que o rombo de R$ 90,40 milhões registrados em 2017. A receita líquida anual da Inbrands caiu 5,5% sobre 2017, tendo fechado 2018 totalizando R$ 669,84 milhões. No ano passado, a companhia registrou lucro líquido apenas no terceiro trimestre. Nos demais trimestres, teve perdas.
