Novo CEO da Shein AL investirá US$100 milhões

Novo CEO da Shein América Latina investirá US$100 milhões

Varejista lidera ecommerce de moda no Brasil, movimentando R$7 bilhões, diz pesquisa da Aster.

Em movimento que surprendeu o mercado, a chinesa Shein nomeou Marcelo Claure como novo CEO da varejista para a América Latina. Como fundador do Claure Group, empresa de investimento global focada em setores de alto crescimento na América Latina, incluindo tecnologia, telecomunicações, imobiliário e esportes, o executivo anunciou que investirá US$100 milhões para impulsionar os negócios da Shein na região.

Entre as tarefas de Claure está a de montar uma rede de fornecedores locais. “Na América Latina, países como o México e o Brasil estão em um estágio de desenvolvimento em que o nearshoring, com a ajuda da tecnologia de cadeia de suprimentos da Shein, pode permitir que as cadeias de suprimentos locais floresçam”, declarou o novo CEO em comunicado à imprensa.

Ainda conforme a nota, o novo cargo está em linha com a recente decisão que Claure tomou de “concentrar uma quantidade significativa de seu tempo e capital na América Latina”.

A chinesa Shein é uma varejista online de atuação global que comercializa produtos de moda, beleza e estilo de vida.

R$7 BILHÕES EM MOVIMENTAÇÃO NO BRASIL

A Aster Capital divulgou dados de sua pesquisa com o site de notícias Neofeed em que destaca a força da Shein e do Mercado Livre na venda online de vestuário no Brasil. De acordo com a pesquisa, a Shein teria movimentado R$7,1 bilhões em produtos de moda em 2022.

Em seguida, com movimentação de R$6,5 bilhões em 2022, aparece o Mercado Livre até aqui não considerado um competidor dessa vertente. Mas o artigo do Neofeed destaca que as operações do Mercado Livre ganham dimensão pela quantidade de sellers que envolve.

O terceiro lugar fica com o Magazine Luiza, cujos R$3 bilhões envolvem as vendas de Netshoes.

Como quarto lugar a pesquisa aponta para Dafiti, com R$2,5 bilhões, e o quinto lugar para a Shopee, com R$2,1 bilhões.

A contribuição das vendas online dentros dos varejistas tradicionais é bem menor. Segundo a pesquisa da Aster, na Renner equivaleu a R$1,5 bilhão, na Riachuelo a R$619 milhões e a C&A a R$511 milhões.

foto: divulgação