Receita da Azzas 2154 cresce 12% após fusão

Receita da Azzas 2154 cresce 12% após fusão

Holding informa que começa a rever o portfólio de 32 marcas, indicando que algumas serão descontinuadas em 2025.

Receita da Azzas 2154 cresce 12% após fusão

O primeiro relatório consolidado após a fusão da Arezzo&Co com o Grupo Soma mostra que a Azzas 2154 cresce 12,2% em receita líquida no 3º trimestre de 2024. Como a nova empresa nasceu oficialmente em 1º de agosto, a holding apresentou ao mercado o relatório pro forma. A receita líquida de R$3 bilhões no trimestre coloca a Azzas 2154 como a segunda maior empresa de moda do Brasil atrás apenas da Lojas Renner que reportou receita líquida de R$3,4 bilhões no trimestre.

No relatório de resultados a empresa afirma que considera o terceiro trimestre de 2024 “mais um marco na nossa história”.

Em meio ao processo de fusão, três das quatro unidades de negócios da companhia registraram crescimento de dois dígitos. Vestuário Democrático que reúne, basicamente, as marcas Hering e suas derivações cresce 13,1%, atingindo R$713 milhões.

Neste primeiro balanço consolidado, como pro forma, as outras três unidades de negócios reúnem, apesar da nomenclatura, as marcas de origem de cada grupo.

Assim, neste momento, sob a unidade de Vestuário Feminino estão as demais marcas do Grupo Soma. É a segunda maior divisão da Azzas 2154 em faturamento, que no 3º trimestre registrou R$1,24 bilhão, crescimento de 17,1% em relação a igual período de 2023.

Na unidade de Vestuário Masculino estão as marcas que compunham a AR&Co, puxada pela Reserva. Essa unidade de negócios obteve faturamento bruto de R$468 milhões, crescendo 26,1%.

Responsável pelo maior faturamento da holding, a divisão de calçados e acessórios da Arezzo&Co registrou R$1,25 bilhão,aumento de 3,2%. A companhia explica que o desempenho abaixo do esperado está associado a vendas menores na Schutz e na Anacapri, que já se encontram em processo de ajustes.

PORTFÓLIO EM REVISÃO

Conforme o relatório de resultados, a Azzas 2154 conduz um estudo para avaliar as 32 marcas do portfólio atual considerando potencial de crescimento, capital alocado e geração de caixa, entre outras variáveis de análise. “A premissa é maximizar os investimentos”, disse a investidores Alexandre Birman, CEO da holding, em teleconferência de resultados. Ele prevê anunciar a decisão no 1º trimestre de 2025.

Citando análise da XP Investimentos, o Brazil Journal avalia que Dzarm, Baw e Alme estariam entre as marcas que podem ser descontinuadas.

Para o primeiro resultado consolidado, a holding manteve a divisão das quatro unidades de negócios com as quais opera. Porém, cada unidade consolida o desempenho das marcas ainda separadas pelo grupo de origem.

Calçados e Acessórios: Arezzo, Schutz, Anacapri, Alexandre Birman, Alme, Vicenza, Paris Texas ; além de Vans, que comercializa também roupas; do brechó online Troc; e a marca de roupas Carol Bassi. São todas marcas que pertenciam à Arezzo&Co.

Vestuário Feminino: Farm, Farm Global, Animale, NV, Cris Barros, Maria Filó e Fábula; além da marca de moda masculina Foxton e o outlet geral Off Premium. São marcas que eram do Soma.

Vestuário Masculino: Reserva, Oficina Reserva, Reserva Mini, Reserva Simples, Reserva Go, Baw e Reserva Ink; além da marca de moda feminina Reversa. Essas marcas operavam sobre a divisão AR&Co, da Arezzo&Co.

Vestuário Democrático: Hering, Hering Kids, Hering Sports, Hering Intimates e Dzarm, que pertenciam ao Soma.

foto: divulgação (campanha de Natal da Hering com Bruna Marquezine).