Plano inclui a abertura de 35 a 55 lojas, das quatro bandeiras da empresa, sendo que apenas da Renner seriam de 20 a 30 pontos.

A Lojas Renner prevê investir R$1,1 bilhão ao longo de 2021. A maior parte do desembolso será direcionada para a abertura de lojas, das quatro bandeiras da empresa
– Renner, Youcom, Ashua e Camicado. Conforme anunciado na teleconferência de resultados, a perspectiva varia entre 35 e 55 novas lojas.Da Renner, seriam abertos de 20 a 30 pontos em 2021. De 5 a 10 unidades da Youcom e cinco da Ashua. A rede de artigos para casa Camicado ganharia reforço de 5 a 10 lojas. Com outra parte do dinheiro, a Lojas Renner prevê irrigar a expansão digital da companhia, como o aumento do marketplace.
O investimento planejado está acima do patamar histórico aplicado pela companhia anualmente. E, por isso, a expectativa é de recuperar margens a partir de 2022, ainda que a companhia enxergue “boas oportunidades para voltar a crescer vendas em 2021”.
RESULTADOS DO ANO
A Lojas Renner fechou 2020 com receita líquida de R$7,53 bilhões, queda de 21,4% sobre 2019. Mas fechou o ano com lucro líquido de R$1,09 bilhão que corresponde a crescimento de 0,9% em relação a 2019.
Com 393 lojas, mais as vendas digitais, a Renner sustentou R$5,97 bilhões da receita líquida de 2020, praticamente 70% do total. O faturamento inclui a bandeira Renner no Brasil e no exterior, além da Ashua. A receita caiu 22,7% em 2020 sobre o ano anterior.
Praticamente o mesmo recuo foi anotado pela Youcom (-22,05%), rede de cem lojas que alcançou receita líquida de R$172,7 milhões em 2020.
A menor queda foi experimentada pela Camicado. A receita líquida diminuiu 3,5% caindo, assim, para R$506,9 milhões.
LUCRO NO QUARTO TRIMESTRE
No último trimestre de 2020, a Lojas Renner registrou receita líquida de R$3,07 bilhões, 3,3% menor que a obtida no quarto trimestre de 2019.
Na mesma comparação, o lucro líquido diminuiu 31% para R$353,95 milhões.
Conforme a companhia, o resultado foi afetado pelo aumento de contágios por covid-19 que levou a restrições de funcionamento das lojas físicas em dezembro, como os quatro dias de varejo fechado em São Paulo.