A despeito do bom desempenho do período, a varejista encerra o ano com prejuízo líquido.
No último trimestre de 2023, a Riachuelo registra lucro líquido de R$229,72 milhões, depois de acumular prejuízo de janeiro a setembro. Para a companhia, os bons indicadores apresentados no 4º trimestre representam uma retomada de crescimento, acompanhada da expectatativa de permanecer positiva em 2024. A analistas de mercado, a varejista de moda destacou que um dos fatores que ajudou no resultado foi o aumento de margem bruta de mercadorias em 0,9 ponto percentual, subindo de 49,7% no 4º trimestre de 2022 para 50,6% em igual período de 2023.
Também contribuíram para o desempenho a redução de despesas operacionais e do nível de investimentos, além da melhor performance anotada pela financeira Midway. No 4º trimestre, a Riachuelo registra desembolso de R$95,16 milhões, 33% a menos do que o investido de outubro a dezembro de 2022.
A receita líquida do último trimestre sobe 5,4% para R$2,72 bilhões, puxada pelo aumento no volume de vendas, sem remarcações severas. Na teleconferência com analistas, a empresa explicou que o canal de varejo poderia ter sido melhor não fosse a ruptura de abastecimento enfrentada pela produção da Guararapes devido à mudança de sistema ERP.
DESEMPENHO DO ANO
No ano, a receita líquida da Riachuelo cresce 4% para R$8,79 bilhões. O lucro líquido do 4º trimestre não foi, contudo, suficiente para reverter a perda acumulada, e a companhia encerra 2023 com prejuízo líquido de R$34,26 milhões.
Em dezembro, o braço do varejo operava com 411 lojas, 15 unidades a mais do que tinha em 2022. Ao longo do ano, a varejista inaugurou 20 lojas, sendo 14 da Carter’s, 4 da Riachuelo e 2 da Fanlab. Mas fechou cinco da Riachuelo, operando ao final de 2023 com 332 lojas da rede.
A Carter’s ficou com 62 pontos, a Casa Riachuelo com 12 e a Fanlab com 5.
O investimento anual somou R$376,96 milhões, 36% a menos que em 2022.