A bacia do rio Tietê receberá as mudas destinadas pela organização do evento para compensar a emissão
Para compensar o gás carbônico emitido, a organização da Couromoda vai plantar mil mudas de árvores na bacia do rio Tietê, em São Paulo. De acordo com os dados apurados durante os quatro dias nos quais a feira ficou aberta ao público em janeiro, mais o período de montagem e desmontagem dos estandes, foram emitidas 416,4 toneladas de gás carbônico (CO2).
Os cálculos efetuados recomendavam o plantio de 697 árvores. A organização optou por incluir mais 303 mudas, gerando crédito adicional. A iniciativa é parte do primeiro balanço socioambiental da Couromoda, divulgado nesta semana. Nesta primeira versão, foram avaliados 20 indicadores como quantidade gerada de resíduos, consumo de água e energia elétrica, pessoas beneficiadas, entre outras variáveis. As árvores serão plantadas por meio do projeto Florestas do Futuro coordenado pela SOS Mata Atlântica.
Do evento, que recebeu 70 mil visitantes, participaram 1,2 mil expositores. Foram geradas 175,6 toneladas de resíduos, dos quais 99,3 toneladas seguiram para aterro sanitário por constituírem lixo orgânico. Das 76,3 toneladas restantes encaminhadas para reaproveitamento ou reciclagem, 44,1 toneladas eram madeira. Em quantidades menores, aparecem papel e papelão, plásticos, metais, vidro misto e carpete. O consumo de água alcançou 1.794 metros cúbicos e foram gastos 407.516 Kva/H de energia elétrica e 13.500 Kva em energia produzida por geradores adicionais.
De acordo com o balanço, 1.400 pessoas foram beneficiadas em função da iniciativa de reciclagem. São grupos ligados a seis entidades da cidade de São Paulo – ONG Pueras, Cooperativa VivaBem, Mocuti (Movimento Cultural Cidade Tiradentes), Associação Beneficente Cultural – SOASE, Grêmio Recreativo Cultural e Esportivo Escola de Samba Príncipe Negro da Cidade Tiradentes, e a Comunidade Recreativa Cultural e Assistencial – Escola de Samba Estrela Cadente.