Desde setembro, 46 lojas da rede recebem doação de roupas e calçados que serão entregues à Liga Solidária e retornar ao mercado.
Nos primeiros passos, a Riachuelo avalia economia circular. O ponto de partida é muito semelhante a ações filantrópicas tradicionais. A rede varejista fez parceria com a Liga Solidária, antiga Liga das Senhoras Católicas, entidade com programas de educação, qualificação profissional e cidadania para pessoas em situação de vulnerabilidade. Os programas atendem de crianças a idosos. A empresa colocou em 46 lojas caixas gigantes para receber doações de roupas, calçados e acessórios usados.
A maior parte das unidades da rede ficam em São Paulo. Mas a expectativa da varejista é estender o programa até alcançar cem pontos ao final de dezembro, “cerca de 30% do portfólio da varejista”, afirma o comunicado da empresa.
As caixas coletoras foram instaladas na área de vendas das lojas. “Em local visível para que os consumidores depositem os produtos que não utilizam mais, que serão reciclados ou restaurados”, explicou a Riachuelo. O material arrecado será enviado para o Centro de Distribuição da Riachuelo e entregue à Liga Solidária.
A intenção é de as peças abastecerem o Bazar da Liga, localizado no Complexo Educacional Educandário Dom Duarte, no extremo da zona oeste da cidade de São Paulo. O bazar vende produtos a baixo custo. De modo que as peças retornariam ao uso, em economia circular. Segundo a entidade, ao longo do ano 13 mil pessoas são beneficiadas pelos nove programas em andamento.
CICLO DE VIDA DO PRODUTO NA ECONOMIA CIRCULAR
“Para nós, entendemos que é impossível que uma empresa como a nossa não consiga pensar no ciclo de vida do seu principal produto. Não se trata só de um programa de sustentabilidade, mas social também. Mais do que diminuir os impactos da cadeia produtiva da moda, estamos gerando emprego e renda para quem mais precisa”, declarou do comunicado Marcella Kanner, head de comunicação corporativa e marca da Riachuelo.
Na frente ambiental, em 2020, a Riachuelo se tornou parceira da Better Cotton Initiative (BCI), dando início ao compromisso em oferecer produtos que usam algodão, cultivado por meio de técnicas com menos impacto ao meio ambiente.
