Ao expor na feira, projeto da secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do estado de São Paulo buscou divulgar as necessidades do segmento entre lojistas, marcas e confecções.
Durante a edição que terminou na quarta-feira, 16, a São Paulo Prêt-à-Porter teve um estande dedicado a mostrar modelos da chamada moda inclusiva. Com a iniciativa, a Secretaria do estado de São Paulo dos Direitos a Pessoa com Deficiência pretende enfatizar a demanda desse segmento a lojistas, marcas e confecções. Para a feira, os organizadores do projeto levaram 20 looks para adultos e crianças, desenvolvidos por estudantes de moda e por profissionais da área que participaram do concurso de moda realizado anualmente pela secretaria. Entre os modelos, era destaque a calça jeans com passagem para a sonda e zíper que facilita a troca de fralda. Um vestido com bordados em braile para facilitar a identificação no guarda- roupa e bermudas adaptadas para crianças com deficiência nos braços e pernas. De acordo com Daniela Auler, coordenadora do projeto, no Brasil vivem hoje, em média, 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência e no estado de São Paulo, são nove milhões. “Para o expositor da feira, o industrial, a intervenção busca mostrar que existem adaptações que podem ser feitas nas roupas para atender às necessidades de um público que vem conquistando espaço e a atenção do mercado. Já para o lojista, o objetivo é esclarecer que essa é uma tendência em alta e que ele pode incluir a linha acessível entre os produtos já comercializados”, afirma Daniela em comunicado ao mercado. A necessidade é real.