Em relação a abril, setor experimenta alta em quantidade vendida e receita nominal, aponta a pesquisa mensal do IBGE.
Como no ano passado, maio interrompeu a série de volume e receita em queda de itens de vestuário, calçados e tecidos, registrada entre fevereiro e abril. Provavelmente puxado pelo Dia das Mães, o varejo experimentou alta de 2,7% em volume de vendas e de 3,4% em receita nominal, em relação ao mês anterior, de acordo com a pesquisa sobre o comportamento do comércio brasileiro divulgada, ontem, 14 de julho, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Apresentou, assim, comportamento diferente do varejo como um todo, cujas vendas caíram 0,90%, pelo quarto mês consecutivo, enquanto o faturamento ficou estável em maio sobre abril.
Na comparação com maio de 2014, permanece a retração do setor de vestuário, calçados e tecidos. Em volume, recuou 7,7% e em receita, perdeu 4,5%. O varejo como um todo exibe redução de 4,5% em volume de vendas e alta de 1,9% em receita, no período, detalha a pesquisa do IBGE. Na área de moda, a situação não foi fácil para os 12 estados monitorados para o levantamento. Com exceção do Ceará, assim como ocorreu em abril, os demais estados amargaram queda de vendas ao confrontar os resultados de maio de 2015 com maio de 2014.
O varejo cearense cresceu 2,9% em volume e 6% em receita nominal. Também apresentaram aumento de faturamento as lojas de Santa Catarina (1%) e Distrito Federal (3,6%). Em situação oposta, Pernambuco continua a ser o estado em que varejo de moda mais caiu: em volume reduziu 14,8% e em receita, a contração atingiu 11,30%. Mais dois estados registraram perdas acima da marca dos 10% em volume de vendas: Paraná (-10,7%) e Espírito Santo (-10,4%). Em receita, depois do Ceará, as maiores perdas foram observadas na Bahia (-7,3%) e Espírito Santo (-7,2%).