Já o setor têxtil mantém trajetória de queda pelo terceiro mês seguido, assim como a produção industrial brasileira em geral.
Após dois meses de produção industrial em queda, as confecções de roupas trabalharam mais em julho. O aumento foi de1,4%, em parte impulsionado pela troca de coleções nas lojas diante da falta de inverno. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF). Realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o levantamento registra também que o resultado positivo de julho ajudou a melhorar os indicadores. E as confecções fecham o período de sete meses com crescimento acumulado de 0,5% sobre igual período do ano passado.
De seu passo, o setor de fabricação de itens têxteis enfrentou as mesmas dificuldades da indústria brasileira em geral. A produção industrial dessa categoria de produtos recuou 1,3% em julho sobre o mês anterior, resultado que ficou acima da queda de 0,3% assinalada pela indústria como um todo. São três meses produzindo menos, de forma que até julho o acumulado do ano atingiu redução de 4,6% na comparação com os primeiros sete meses de 2018.
Também a indústria brasileira em geral acumula declínio no ritmo de produção. De janeiro a julho, a pesquisa do IBGE indica redução de 1,7% no confronto com igual período do ano passado. O levantamento mostra que 14 dos 26 ramos industriais monitorados tiveram variação negativa. A indústria extrativista foi a que mais reduziu produção entre os setores analisados (-12,1%) no acumulado do ano.
Dos setores que produziram mais de janeiro a julho, os três destaques se repetem: produtos de metal (5,7%), bebidas (3,5%) e indústria automobilística (3,5%).
COMPARAÇÃO COM JULHO DE 2018
A variação é negativa para a indústria em geral, com queda de 2,5%. O declínio da produção industrial de têxteis foi ainda mais dramático sobre julho do ano passado (-4,6%). A reação das confecções de roupas em julho fez a comparação com o mesmo mês de 2018 subir 4%.