Já a indústria têxtil mantém variação positiva pelo quarto mês seguido.
Depois de três meses consecutivos em alta, a produção de vestuário no Brasil muda a trajetória e cai 4,7% em março sobre fevereiro. Foi o ramo industrial que registrou a maior retração no mês entre as 25 atividades acompanhadas pela Pesquisa Industrial Mensal, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Sobre março de 2022, quando as confecções também puxaram o freio da produção, a queda registra 7,3%.
Já a indústria têxtil mantém variação positiva pelo quarto mês seguido, com pequena alta de 0,10% em março em relação a fevereiro.
A produção industrial brasileira como um todo avança 1,1% em março, após dois meses de queda.
ACUMULADO NEGATIVO
O resultado da produção industrial nos setores têxtil e de vestuário em março não alterou o acumulado do ano, que permanece no campo negativo.
Dados da pesquisa do IBGE informam que, no primeiro trimestre, a produção de vestuário cai em relação a igual período de 2022, com baixa de 8,9%.
Na mesma comparação, a produção têxtil desacelera 1,2% no primeiro trimestre de 2023.
Também a produção industrial como um todo continua no campo negativo, com recuo no primeiro trimestre de 0,4%.
Na análise de 12 meses até março, a variação acumulada mantém-se negativa para os dois setores, têxtil e vestuário, que registram queda de 7,5% cada um.
Já a produção industrial brasileira como um todo atingiu a estabilidade no acumulado dos últimos 12 meses até março (0,0%), mostram os dados do IBGE.
CONSULTE OS GRÁFICOS
Com base na pesquisa do IBGE, o GBLjeans elabora gráficos para permitir a comparação mais rápida da variação da produção industrial. Dá para acompanhar o desempenho no mês, no acumulado do ano e em 12 meses.
Mensalmente o IBGE revisa os dados com base em ajustes sazonais. Por isso, pode haver mudanças nos gráficos de um mês para o outro.
Use as setas para consultar os gráficos.