Marca brasileira participa do e-commerce da varejista americana, dentro do plano de conquistar 5% da receita com exportação.
A Colcci está interessada em aumentar a participação das vendas externas na receita global da empresa. Com essa disposição, a Colcci passa a ser vendida na Macy’s, a maior varejista de moda dos Estados Unidos. Contudo, não nas lojas físicas. O acordo está designado para o e-commerce da rede americana e somente para a linha feminina. Conforme a marca brasileira, as vendas tiveram início em abril com a comercialização do verão 2020.
Foram selecionados 41 SKUs da coleção, conjunto que envolve os itens principais e suas variações, com preços entre U$40 e U$170. “A estamparia da Colcci é muito procurada, por isso focamos nesses itens. Mais de 10% das referências esgotaram nos primeiros sete dias de vendas, isso mostra como a marca é desejada no mercado americano”, declarou em comunicado à imprensa, Fernando Baumer, responsável por novos negócios da marca nacional.
Ao GBLjeans, o executivo acrescenta que as referências esgotadas não serão repostas. “Porém, novas referências serão adicionadas ao mix ofertado na loja”, ressalta o executivo sobre a iniciativa na qual a Colcci passa a ser vendida na Macys.
MAIS NEGÓCIOS COM O EXTERIOR
A participação da Colcci no mercado internacional ainda é, entretanto, tímida. Representa em torno de 5% do faturamento total da empresa, estima Baumer. “A intenção é a de ampliarmos a participação no mercado externo, através da expansão do número de pontos de venda multimarcas, ampliação do número de países atendidos, maior distribuição em mercados chave, como os Estados Unidos, ampliação das parcerias com players digitais”, afirma o responsável pela área de novos negócios da marca.
De acordo com o executivo, atualmente, a Colcci opera cinco lojas fora do Brasil. Todas franquias, localizadas no Paraguai, na Bolívia e no Japão. A primeira operação internacional foi aberta em setembro de 2018, no Paseo la Galería, shopping center de Asunción, no Paraguai. As lojas são abastecidas a partir do Brasil.
O canal de atacado no exterior inclui acordo com distribuidores nos Estados Unidos, na Espanha e em Portugal. Além de realizar vendas diretas para mais 15 países, aponta Baumer.