Grupo MPL investe para aumentar produção.

Coleção do inverno 2014 da M.Pollo, lançada em janeiro, reflete as mudanças contempladas em um plano de três anos concluído em 2013.

Há três anos, o grupo MPL, de Aparecida de Goiânia (GO), decidiu montar um plano estratégico preparando a empresa para o crescimento. Até o final do ano passado, foram investidos em torno de R$ 4 milhões, na compra de terreno para construção de mais uma unidade e maquinários para a operação. Foi adquirida uma área de 6 mil metros quadrados, próxima ao primeiro prédio (localizado em terreno de 14,6 mil metros quadrados), na qual foi erguido um galpão com a intenção de separar as áreas de produção e logística, explica André Ribeiro, gerente nacional de vendas do grupo.

“Transferimos os departamentos de expedição, garantia de qualidade e logística para a unidade 2, e ampliamos os setores de almoxarifado, corte, bordado e separação na unidade 1”, detalha o executivo. Rapidamente, a nova estrutura teve a capacidade toda ocupada e, em 2013, foi construído outro galpão na unidade 2. Com esses investimentos, a capacidade de produção passou de 7 mil peças por dia para 10 mil peças por dia, estima o gerente. O MPL foi fundado em 1992 e, hoje, administra três marcas, todas destinadas ao público masculino: a M.Pollo, que deu origem ao grupo e atinge homens de 25 a 40 anos; a Paco, voltada a rapazes de 16 a 24 anos; e a infanto-juvenil PK, com grade do dois ao 16.

Segundo Ribeiro, apenas a M.Pollo finalizou 2013 com quase meio milhão de peças vendidas em três coleções (outono/inverno; primavera/verão; e alto verão), aumento de quase 30% sobre o ano anterior. Além das mudanças físicas, o gerente credita a expansão ao plano de marketing agressivo que conquistou ao longo do ano 578 novas lojas multimarcas, elevando a rede para quase 2,1 mil revendas, atendida por 40 representantes comerciais. Em 2014, a intenção é atingir 2,3 mil multimarcas.

Inverno inspirado no Egito
Com 221 itens ao todo, a coleção do inverno 2014 da M.Pollo mantém a participação do jeans inalterada. Ampliou, porém, a quantidade de modelos, o tipo de tecido empregado e a pegada mais fashion, com a estréia do stretch color (sarja PT com elastano), explica a estilista da marca, Gleyce Anne Dantas. São 23 calças na linha de jeans – 20 no denim, uma de veludo, uma estilo chino e uma em stretch color; além de cinco paletós feitos em couro ecológico, sarja acetinada, denim, veludo cotelê e um em alfaiataria. E, ainda, cinco jaquetas: de náilon, em couro ecológico, em sarja pesada, em couro envelhecido e sarja acetinada.

O desenvolvimento da coleção buscou inspiração no Egito antigo, conta Gleyce. “Com isso, trouxemos uma releitura do antigo abusando dos materiais diferenciados e das texturas tais como: couro, veludo, manchado, marmorizado”, comenta a estilista. Devido ao tema, predominam as cores terrosas, com tonalidades de marrom, grafite e uma pitada de ocre. As peças são tinturadas em tons de amarelo, azul, verde e cáqui. Em função do colorido, o estilo segurou a mão nas lavagens, limitando os efeitos mais agressivos a uma parcela pequena do jeans.

No mix de produtos, Gleyce aponta para a ampliação da linha de camisaria, com a diversificação de modelos e introdução de tecidos mais nobres, como algodão egípcio fio 80; e da de bonés, não só em opções de cores como de materiais (couro ecológico, camurça, veludo e sarja acetinada). “Além da melhoria na qualidade de nossos calçados”, conclui a estilista.

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