Na safra anterior, produção mundial cresceu 31% e para o ciclo 2019/20 a estimativa é aumento de 10%, segundo a Textile Exchange.
Ainda que embrionária, a oferta de algodão orgânico no mundo cresceu 31% na safra 2018/19 sobre a anterior. De acordo com relatório da Textile Exchange, a produção mundial atingiu 239.787 toneladas. O cultivo espalha-se por 19 países. Contudo, sete nações sustentam 97% do volume total produzido. O Brasil não faz parte do grupo de grandes produtores, ao contrário do que acontece com o algodão tradicional. O cultivo em terras brasileiras equivalem a 0,04% do total. Ou seja, 96 toneladas.
A Índia é o maior produtor mundial de algodão orgânico, com 51% do mercado. Em seguida, está a China com 17%, conforme o relatório da Textile Exchange sobre o desempenho da fibra na safra de 2018/19.
Ao todo, 222.134 agricultores cultivam algodão orgânico nesses 19 países. No Brasil, são 1.903. A projeção da Textile Exhange aponta para crescimento de 65% na oferta de algodão orgânico na safra de 2019/20. O Brasil atingiria, assim, 126 toneladas.
Pela análise da entidade, vários fatores contribuíram para esse aumento. Entre os quais o plantio em modelo de consórcio e a comercialização garantida por contrato. Cita ainda como exemplos bem-sucedidos os projetos Natural Cotton Color, Justa Trama e Organic Cotton Color.
MERCADO MAIS CERTIFICADO
O relatório indica ainda aumento no número de campos certificados em 2019. Houve aumento de 35% no selo GOTS (Global Organic Textile Standard), encerrando a temporada com 7.765 unidades certificadas, em 70 países.
No mesmo período, o padrão OCS (Organic Cotton Standard) cresceu 48%, para 6.181 unidades certificadas em 54 países.
As duas certificações são definidas pela Textile Exchange junto com mais três outros padrões.
Quer conhecer mais sobre as duas certificações e mais outros 15 selos?
Consulte o Guia de Certificações publicado pelo GBLjeans.