Executivo fica no cargo até 31 de janeiro e o novo presidente ainda não foi definido, informa a companhia em nota à imprensa.
A Vicunha comunica a saída de José Maurício D’Isep que desde 2019 atuava como presidente da companhia. O executivo permanecerá no cargo até 31 de janeiro. Em nota oficial, a Vicunha comunica: “Durante a fase de transição até a chegada do novo CEO, que será anunciado ao mercado assim que a nomeação for definida, a companhia segue sendo conduzida por nossa diretoria executiva, que atuará de forma integrada com apoio do Conselho Administrativo”.
D’Isep ingressou na companhia em 2010 para atuar como diretor financeiro, cargo que ocupou até assumir a presidência “com o desafio de manter o ritmo de profissionalização e as metas de crescimento e internacionalização da Vicunha, dando continuidade ao plano estratégico da companhia e fazendo respeitar os princípios pautados em sua evolução cultural”, diz a nota oficial.
Na ocasião, ele substituiu Ricardo Steinbruch, da família de controladores da companhia, que passou a presidente do Conselho de Administração.
No ciclo de transformação iniciado em 2019, D’Isep liderou a estratégia de reposicionamento da Vicunha no mercado, com a proposta de oferecer soluções integradas aos clientes. O modelo de negócios foi batizado de ‘one stop ‘shop’ e apresentado em novembro daquele ano.
Em março, antes do agravamento da pandemia, D’Isep contou que o objetivo era fazer a transição de uma companhia de cultura predominantemente industrial para “uma empresa comercial que também produz”.
PERFIL DA EMPRESA
A Vicunha é a maior fabricante têxtil de denim e sarja do Brasil, e uma das maiores do mundo. Opera fábricas no Brasil, na Argentina e no Equador. Fora do país mantém escritórios comerciais e centros de distribuição em Peru, Colômbia, México, Países Baixos e Sri Lanka.
No início de 2020, a produção da empresa estava estimada em 20 milhões de metros de tecidos por mês.
