Decorar a loja com jeans

Arquiteta dá dicas simples de como transformar o ambiente com pequenas intervenções que, às vezes, o próprio lojista pode fazer. O GBLjeans também complementa as dicas com informações sobre móveis feitos de denim, no Brasil e no exterior

A decoração do interior da loja é tão importante para as vendas quanto a vitrine, pois, pode transformar o ambiente ao torná-lo aconchegante, criativo e propício aos negócios. O público-alvo e o tipo de roupa vendida na loja interferem bastante nessa decisão. Segundo a arquiteta e design de interiores, Mônica Raposo, a decoração não precisa seguir tendências da estação e deveria variar conforme o gosto do lojista e o tipo de roupa que está sendo vendido. “Por exemplo, uma loja de surf pede uma decoração rústica, já para uma loja com roupas masculinas e femininas, o ideal é trabalhar algo clean e contemporâneo”, ensina a arquiteta. Uma loja que venda jeans pode optar por criar um ambiente despojado e moderno, sem ser simplório. O jeans também pode ser empregado nos detalhes de ambientação. Saiba como.

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Sabe aquelas peças com defeito ou antigas demais voltarem ao balcão? Você pode cortá-las e colar as partes em uma parede inteira da loja, como em trabalho de patchwork. Outra opção com a mesma concepção é revestir móveis antigos com o denim, vale um sofá, um puf, a base de uma mesa. Mônica avisa que se optar por essa intervenção escolha ou a parede ou o móvel. Os dois juntos vão deixar o ambiente carregado e desvaloriza o jeans que está sendo vendido.

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No exterior, o casal de designers – a belga Joelle Talmasse e o londrino Martin Gayle – criaram uma coleção inteira de cadeiras, sofás e pufes revestidos com denim, parte dele reciclado. São peças de bom gosto, como essa idéia engenhosa de cobrir um sofá reto com uma capa descolada, como um patchwork, e a linha de pufes do casal que já viraram uma marca Jeansbag.

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Se for trabalhar com a parede revestida com pedaços de jeans, escolha móveis na cor branco ou amarelo, para garantir o realce entre eles.

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Os ´móveis jeans’ podem ser executados pelo próprio lojista, que tenha jeito para esse tipo de tarefa, ou encomendar o revestimento a um tapeceiro. Nesse caso, pode incluir almofadas, malas velhas, sofás, cúpula de abajur e até mesmo vasos.

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Mas, já tem empresas que trabalham com o jeans como revestimento de mobília, como o designer brasileiro Marcus Ferreira, da Carbono Design, que sempre mantém em linha algum modelo como essa poltrona em denim black.

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Se preferir trabalhar uma parede com patchwork de denim, as demais paredes da loja deverão ser pintadas em cores neutras, para não deixar o ambiente pesado.

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Se usar o jeans apenas em detalhes como uma almofada ou um vaso, a loja pode arriscar reservando uma parede para receber aplicação de imagens de esportes, natureza, grafites, ou em espelho grande. As almofadas irreverentes feitas de denim delavê, ganham charme extra com o broche de aranha ou cobra. E por que não colocar flores de denim dentro de um vaso? Ou mesmo um lustre que mistura o clássico com o jovial associado ao jeans e sozinho já altera o ambiente..

Como valorizar a loja
Jeans é movimento, é a roupa que vai do escritório à balada, e a decoração da loja precisa demonstrar essa flexibilidade, argumenta Mônica.

Manequins: Uma maneira simples de fazer essa associação é usar manequins que reproduzam movimento, como os sentados, com a mão na cintura ou na posição de correr.

Araras: são melhores que as prateleiras para uma loja de jeans por transmitirem idéia de modernidade, típica do jeans. Nesse caso, prefira as araras com acabamento cromado, que ficam apoiadas diretamente no chão e são conhecidas como ´arara de desfile´. Outra opção são as ´araras closet´, com base de madeira e corpo cromado com apoio de pratelerias.

Ganchos: dependendo do tamanho da loja, calças, shorts e camisetas podem ficar pendurados em ganchos (daqueles de prendem carne nos frigoríficos), presos por fios de aços afixados no teto.

Molduras: uma forma de exibir peças-conceito dentro da loja é colocá-las dentro de molduras, sem vidro, para permitir que o consumidor toque a peça.

*colaborou Flávia Toledo