Inverno 2010: liberdade para criar no jeans

O parâmetro principal é saber para quem a marca vende e a identificar a expectativa desse consumidor

 

Esta nova série de reportagens do Canal Especial demonstra que a melhor tendência para o inverno 2010 é a liberdade para criar. As direções são dadas pelo tipo de perfil de consumidor que a marca pretende atrair. A lição de casa é justamente saber para quem a marca vende e qual a expectativa desse consumidor em termos de moda, qualidade e preço que estaria disposto a desembolsar.

 

As amarras das tendências que já vinham frouxas para os estilistas no próximo verão, revelam-se completamente soltas no inverno de 2010. Assim como a skinny integra toda e qualquer coleção feminina de jeans, o vintage tornou-se praticamente efeito básico. Toda marca tem a sua versão – até a G-Star, conhecidíssima por sua devoção ao jeans raw, apenas para citar um exemplo.

 

Nos grandes centros da moda, a opção pela leveza desenhada para o próximo inverno no hemisfério norte – de dezembro a março de 2010 – funciona quase como reação psicológica ao baixo astral, e de caixa, imposto pela crise econômica. Por lá, a tradicional combinação de preto, cinza e branco para o inverno abriu espaço para a sarja colorida, em corantes que aceitam os efeitos estonados ou usando pigmentos reativos que mantêm a cor firme. As lavagens investem na gama inteira – do denim bruto, quase sem intervenção, até os superestonados, praticamente brancos, em geral mais associados ao clima quente.

 

No Brasil, as projeções indicam que o inverno 2010 marcará a retomada da curva de crescimento dos negócios, acompanhando a reação da economia a partir do segundo semestre de 2009. O GBLjeans antecipa alguns indicadores do inverno 2010, em formas, lavagens, efeitos, acabamentos e alguns dos lançamentos que as têxteis preparam para a estação.

 

 

 

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