O acervo está liberado para grupos que já se relacionam com o fabricante, como jovens estilistas e marcas, além de instituições.
Entre as iniciativas mais recentes da Vicunha dentro da estratégia de combate à covid-19 está a criação de um banco de tecidos. Batizado de VTex, o acervo serve de apoio a ações sociais organizadas por jovens marcas e estilistas, além de instituições. Inicialmente, a contribuição está reservada aos grupos com os quais a empresa já se relaciona. “No entanto, o banco de tecidos VTex conta com um comitê interno que avalia as ações, considerando para o viés social sempre a causa apresentada, de forma a apoiar projetos e iniciativas que estejam alinhadas ao propósito da Vicunha e que beneficiem a sociedade como um todo”, explicou a companhia em comunicado enviado ao portal GBLjeans.
Os critérios consideram projetos que envolvam urgências como a produção de máscaras e itens médico-hospitalares durante a pandemia. Também valorizam a moda no conceito ‘feito no Brasil’. Já recebeu apoio o projeto PIM (Periferia Inventando Moda). Trata-se de um projeto idealizado pelo estilista Alex Santos. Funciona dentro de Paraisópolis, a segunda maior favela em área e comunidade da cidade de São Paulo, com população estimada em 100 mil habitantes. A maior é a de Heliópolis.
O PIM promove a capacitação profissional de jovens em situação de vulnerabilidade social e que vivem em Paraisópolis. Até o momento. a Vicunha doou máscaras prontas e tecidos para o PIM Acolhe. Essa ação visa distribuir ao menos 600 máscaras na região.
Em outra frente, a estilista Priscilla Silva recebeu tecidos para confeccionar máscaras de proteção. O dinheiro recebido da venda foi revertido em cestas básicas entregues às aldeias indígenas Pipipãs, Kapinawá e Kambiwá, de Pernambuco. A Vicunha ainda cita parcerias com os estilistas Renata Buzzo, Heloisa Faria, Rafael Garcia, Jal Viera Brand, Pedro Motta e Cem Freio.