Levantamento mostra também a balança comercial do mês para têxtil, algodão e vestuário.
Quando comparada a junho, a exportação de denim perde vigor em julho, caindo quase pela metade. As vendas externas de denim atingiram US$4,4 milhões em julho, queda de 49% sobre o mês anterior, mostra o levantamento mensal realizado pelo GBLjeans com base no sistema de controle de comércio exterior do governo federal.
Sobre julho de 2021, a intensidade da baixa foi menor, com recuo de 29%.
A Colômbia continua como principal destino do denim produzido no Brasil, respondendo por US$1,3 milhão do volume embarcado em julho de 2022. Mas o país reduziu as compras, que chegaram a US$2,3 milhões em julho de 2021.
Também a Argentina reduziu as compras em julho. Para lá, o Brasil exportou US$849 mil, ante US$1,3 milhão em julho de 2021.
O terceiro maior parceiro comercial do denim brasileiro em julho é o Paraguai com a compra de US$631 mil.
Da mesma forma que a exportação perde vigor, também a importação de denim recuou ainda mais, para somente US$4,6 mil.
Já no acumulado do ano, a exportação de denim continua a crescer. Em sete meses de 2022, as vendas externas do tecido acumulam alta de 29% sobre igual período de 2021, atingindo US$45,5 milhões.
Nesse período, o Brasil importou US$229 mil ao longo dos primeiros sete meses do ano, baixa de 47% sobre os mesmos sete meses de 2021.
BALANÇA COMERCIAL DO SETOR
Em julho, a importação têxtil em geral brasileira completa três meses seguidos de alta. Subiu 7,9% na comparação com junho. Registrou, assim, US$477 milhões em compras em julho.
Desse total, a importação de vestuário corresponde a US$108 milhões, aumento de 11,5% sobre o mês anterior.
Já a exportação têxtil caiu quase pela metade. Com redução de 47,8% sobre junho, os embarques de julho movimentaram US$141,9 milhões. A Argentina ultrapassou os países compradores de algodão e liderou os destinos, com aquisição de US$25,7 milhões.
As vendas de algodão para o exterior contribuíram com US$47,8 milhões. Em julho de 2021, esse valor chegou a US$101 milhões.
ACUMULADO EM 7MESES
De janeiro a julho, o setor têxtil em geral anota importação em crescimento. Aumentou 12,7% no período em comparação a 2021. Registrou US$3,2 bilhões em compras, sendo US$1,8 bilhão vindos da China.
Em roupas, o Brasil comprou US$942 milhões, expansão de 42% sobre os primeiros sete meses de 2021. O levantamento mostra que US$518 milhões representam peças de vestuário fornecidas pela China.
Já a exportação têxtil como um todo, incluindo vestuário e algodão, registra baixa de 1,85% em sete meses quando comparada a igual período de 2021. Anota US$2,48 bilhões acumulados em vendas em 2022 até julho.
Novamente, o desempenho foi afetado pelas vendas de algodão que caíram 9,4% no acumulado de sete meses, para US$1,76 bilhão.
O vestuário registrou embarques de US$103 milhões de janeiro a julho de 2022, crescimento de 34% quando comparado ao mesmo período de 2021.
NAVEGUE PELO GRÁFICOS
Acompanhe o volume negociado, em detalhes, no mês e no acumulado do ano em denim, têxtil, algodão e vestuário.
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