Em setembro, aumentou o uso de capacidade instalada e salários, mas, caiu pessoal ocupado, horas de produção e vendas.
Para o setor têxtil do estado de São Paulo, o trimestre acabou em setembro com resultados semelhantes ao anterior. Um mês de queda em todos os indicadores (agosto), outro com alta geral (julho) e setembro que oscilou. Enquanto as empresas do setor aumentaram ligeiramente o uso da capacidade instalada e a massa salarial, as vendas reais caíram, assim como a quantidades de horas trabalhadas em produção e o número de pessoal ocupado, revelam os dados da pesquisa conduzida pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) para calcular o INA (Indicador de Nível de Atividade).
O levantamento determina pontos por cada variável monitorada, de modo que quanto mais próximo de cem pontos ou acima, melhor será o desempenho industrial. Com relação à capacidade instalada, a indústria de produtos têxteis subiu discretamente sobre agosto, para 79,76 pontos. A massa salarial real paga pela indústria do setor permaneceu positiva, tendo aumentado para 105,33.
Outras três importantes variáveis retraíram em setembro. O número de horas trabalhadas na área de produção caiu para 63,75 pontos; o total de pessoal ocupado das empresas do setor retraiu levemente para 81,59 pontos; e o total de vendas reais da indústria têxtil paulista recuou quase dez pontos, para 133,41, mostra a pesquisa da Fiesp.
O INA da indústria como um todo também fechou em baixa, acumulando queda de 2,3% no terceiro trimestre, com declínio de 0,2% em setembro em relação a agosto. O fraco desempenho da indústria do estado levou o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e do Ciesp (Depecon) a rever projeções com expectativa de redução de atividade de 9% em 2016, pior que 2015.