Stone cria próprio índice para o varejo

Stone cria próprio índice para o varejo

Empresa vai divulgar o resultado mensalmente com base na movimentação de seus clientes.

Stone cria próprio índice para o varejo

As vendas no varejo brasileiro em geral cresceram 1,02% em janeiro deste ano, na comparação com o mesmo período de 2022. O setor chamado de vestuário (que inclui roupas, calçados e tecidos), assim como no IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), reverteu a trajetória de queda, com aumento de 10,36% no volume de vendas do período analisado. Foi o setor cujas vendas mais aumentaram entre os sete analisados pelo novo índice para o varejo criado pela Stone, a empresa de maquininhas de cartão.

“A comparação mês a mês também mostra um movimento de forte crescimento na atividade econômica do setor, com um aumento de 7,86% na atividade de janeiro em relação a dezembro, após aumento de apenas 0,94% em dezembro e um novembro com queda de 2,83%. Será necessário acompanhar para ver se tais resultados representarão uma reversão da tendência no médio e no longo prazo”, cita o relatório que acompanha a divulgação do indicador.

Até novembro, no caso de moda, os dados apurados pelo levantamento da Stone seguem em linha com a Pesquisa Mensal de Comércio, realizada mensalmente pelo IBGE, e cujos resultados o GBLjeans já divulga.

NOVO ÍNDICE PARA O VAREJO

O cálculo do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo toma por base a movimentação dos clientes da empresa nos 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal.

“Como processamos um volume enorme de transações do varejo todos os dias, vamos dividir esse conhecimento sobre o segmento mensalmente para ajudar a medir a temperatura das vendas”, declarou em comunicado à imprensa presidente da Stone, Augusto Lins, sobre a elaboração do novo índice econômico.

Além de moda, o índice da Stone considera outros seis setores do varejo: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos; Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; Livros, jornais, revistas e papelaria; Móveis e eletrodomésticos; e Material de Construção.

A metodologia do índice é baseada na do Consumer Finance do Federal Reserve Board (FED), dos Estados Unidos, uma das mais bem conceituadas do mundo. O objetivo é mapear dados de pequenos a grandes varejistas e divulgar até o décimo dia de cada mês subsequente, informa a empresa.