Nileon pretende dobrar volume de produção até o final deste ano

A lavanderia do Grupo Kazzo deixou o nome Cometa para trás e passou a prestar serviços de beneficiamento para terceiros

 

Para entrar no ramo de prestação de serviços de lavanderia para terceiros, o Grupo Kazzo mudou de estratégia. Trocou o nome da beneficiadora de Cometa para Nileon e, agora, a marca própria do grupo, a DOCT, é apenas mais um cliente dentro lavanderia. Com o remanejamento das empresas do grupo, a lavanderia passou a ter administração independente e contar com uma área de desenvolvimento exclusiva. Para ampliar a carteira de clientes, a Nileon contratou três representantes comerciais, tem planos de reestruturar o showroom, transferindo o espaço para a capital paulista em 2010. Além disso, a lavanderia visa atingir o dobro de seu volume de produção até o fim do ano. Os investimentos em desenvolvimento e nos representantes da empresa somam cerca de US$ 100 mil.

 

“Separamos totalmente a parte de confecção da área de lavanderia, e temos nossa própria área de desenvolvimento, para que cada um possa fazer suas criações. A administração da lavanderia, agora, é toda independente, e estamos buscando mais clientes para que possamos aumentar a produção”, explica Rogério Terci Coimbra, gerente da Nileon. De acordo com ele, a produção da lavanderia deve pular das 150 mil peças mensais para quase 300 mil peças por mês até dezembro.

 

Com cerca de 12 marcas fixas desde o início do projeto, em setembro de 2008, a lavanderia de Macatuba (SP) tem entre os clientes confecções da capital paulista, concentradas nos bairros do Bom Retiro, Brás e Itaim Bibi. Para conquistar outras confecções, a empresa decidiu fazer um esforço no sentido de mostrar aos clientes como explorar todas as possibilidades de efeitos com o maquinário disponível na lavanderia. Ele cita o caso do equipamento a laser.

“Com o laser, por exemplo, é possível fazer efeitos degradê e tie-dye no jeans e em peças de malha. Mas, o cliente, sem saber disso, acaba achando que o trabalho não vale a pena”, conclui Coimbra, avaliando que cerca de 5% dos trabalhos da lavanderia sejam feitos em malharia.

foto: GBLjeans