Universidade britânica cria e imprime coleção

Foram desenvolvidos oito modelos de vestido e dois adereços de cabeça que serão mostrados pela primeira vez em um festival na África do Sul ao final de abril.

Do laboratório de pesquisa em inovação digital para empresas, vinculado à universidade britânica Hertfordshire, saiu uma mini coleção de vestidos impressos em 3D. Diferentemente de outras iniciativas semelhantes, o desafio do projeto coordenado pelo pesquisador Shaun Borstrock foi chegar a materiais de impressão capazes de construir roupas que não fossem rígidas, com pouco ou nenhum movimento. E, sim, obter roupas leves, maleáveis e, sobretudo, confortáveis de vestir e usar. O material empregado foi tratado sob técnicas têxteis de fiação, como tricô e malha, associadas aos conceitos de costura, além de poder ser tingido em diferentes cores.

O resultado foi a coleção Modeclix, com oito protótipos de vestidos e dois adereços de cabeça, que será desfilada no Mercedes-Benz Bokeh International Fashion Film Festival, na África do Sul, em 21 de abril. Segundo comunicado da universidade, as peças também poderão ser vistas a partir de 23 de maio na loja Studio 2.11, em Londres, na Inglaterra. De acordo com Borstrock, a coleção 3D wearable pode ser adaptada a qualquer tamanho e formato de corpo, antes ou depois da impressão, mediante ajustes na teia formada pelas diversas partes impressas. Ele também acrescentou que, a partir de agora, o objetivo será a produção em volume. No projeto, o pesquisador contou com a colaboração de Mark Bloomfield, designer especializado em 3D para construção de jóias e acessórios, da Electrobloom.