Balanço do primeiro trimestre feito pela ABF mostra expansão de 7,8% no segmento de Moda, em relação a igual período de 2018.
O setor de franquias faturou R$ 41,46 bilhões nos primeiros três meses do ano. O balanço realizado pela ABF (Associação Brasileira de Franchising) aponta crescimento de 7% sobre o primeiro trimestre de 2018. Teve expansão de receita em todos os 11 segmentos analisados pela pesquisa de desempenho. Entre as franquias de Moda, que inclui roupas e calçados, o aumento foi de 7,8%. Passou de R$ 4,41 bilhões, de janeiro a março do ano passado, para R$ 4,76 bilhões no primeiro trimestre de 2019.
Segundo a ABF, o crescimento geral reflete perspectivas econômicas relativamente melhores verificadas no início do ano. Tanto entre empresários quanto entre consumidores. Mas a confiança de dias melhores que começou próxima dos 100%, foi caindo ao longo do trimestre. No entanto, a associação afirma que, por enquanto, mantém as projeções anunciadas de aumento de faturamento entre 8% e 10%; 1% em quantidade de redes; e de 5% a 6% em número de unidades.
AVANÇO DO ECOMMERCE
A pesquisa trimestral da ABF mostra ainda que o comércio eletrônico está mais presente nas redes de franquias. Segundo o levantamento, 61,1% das redes têm canal de vendas online. Um avanço e tanto em relação aos 42,3% do primeiro trimestre de 2018. Também avançou a participação dos franqueados na venda por ecommerce. Do total, 48,1% responderam que participaram das vendas online de suas redes entre janeiro e março. Esse percentual era de 30,1% no ano passado.
A maioria das redes adota o modelo de comissionamento para remunerar os franqueados com participação nas vendas pelo ecommerce. Essa foi a opção apontada por quase 80% das empresas (79,2%).
Muito comentado, o omnichannel com participação dos franqueados ainda engatinha no Brasil. Apenas 0,9% tem modelo de retirada de produtos na loja franqueada, registra a pesquisa.
As outras formas de participação no comércio eletrônico envolvem: loja virtual é do franqueado (9,1%); app de delivery (7,2%); ecommerce ainda está em implantação (3,6%).
