Grife desfila outono/inverno nos hangares da Air France no aeroporto de Paris fazendo menção também às viagens espaciais.
Para desfilar a coleção de outono/inverno 2021/22, a Balmain pôs o desejo de viajar na pista. Sem plateia, a grife colocou os modelos nos hangares de manutenção da Air France no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris. E filmou, para uma exibição virtual apresentada no início da semana. Teve modelo caminhando ao longo da asa de um Boeing 777-300, circulando em torno de um Airbus A350 e também em frente à infraestrutura da divisão de manutenção da Air France.
Nas cenas finais, Olivier Rousteing, diretor criativo da marca, sugere as viagens espaciais, usando imagem da lua de fundo. O cenário também representa uma referência à disposição de Pierre Balmain de cruzar o mundo para divulgar a primeira coleção da marca.
“Muitos de nossos designs são sobre a beleza encontrada nos uniformes dos primeiros pilotos e astronautas, como os vestidos de paraquedas, botas de voo com cordões, jaquetas bomber e macacões cintilantes. Uma peça particularmente notável, com mais de 68 mil cristais Swarovski reciclados, reflete o cuidado que nosso ateliê possui em trazer ousadia às inspirações de aviador”, escreveu Rousteing em comunicado à imprensa.
Não faltam cores no inverno de Balmain, como vermelho, rosa, laranja. Tem uma dose extra de metalizados em prata, sobretudo para as mulheres.
PASSARELA LUNAR
Como o tema são as viagens, Balmain pôs os acessórios em destaque no desfile, como as maletas de mão coloridas e as bolsas que se parecem bússolas, aviões de papel e almofadas de pescoço de viagem. Os bordados foram inspirados pela construção e mecânica dos aviões e motores.
“Por fim, insisti em forçar um pouco os limites de nosso vídeo do outono de 2021 – porque hoje, conforme seguimos em frente, é preciso sempre sonhar grande, permanecer otimistas e considerar todas as possibilidades. Então, a lua não forma apenas um belo cenário para este vídeo, mas também uma promessa, enquanto Balmain olha para as futuras passarelas lunares da maison”, completou Rousteing.