Rudolf lança químicos à base de PET

Rudolf lança químicos têxteis à base de PET

Fabricante usa plásticos descartados como matéria-prima para a nova linha Cycle-Logic.

O Rudolf Group anunciou o lançamento da linha Cycle-Logic, com produtos cujo insumo são plásticos quimicamente reciclados. De acordo com comunicado do fabricante à imprensa, o Rudolf lança químicos têxteis produzidos a partir de resíduos de plásticos do tipo PET (polietileno tereftalato) descartados.

Com isso, substitui parcialmente matéria-prima virgem obtida de recursos fósseis, destaca a empresa. Comunicado do Rudolf comenta que ao falar de PET a referência imediata são as garrafas plásticas e cujo consumo só aumenta.

“No entanto, a maioria do PET produzido globalmente ainda é usada para roupas. Dos 30,3 milhões de toneladas de PET produzidos em 2017, até 60% foram transformados em fibras sintéticas e apenas os 30% restantes foram destinados à produção de garrafas”, afirmou a empresa na nota à imprensa.

A Cycle-Logic chega ao mercado com três auxiliares. O Rudolf lança químicos têxteis para diferentes aplicações. Um é o Feran Upcycle ICT, recomendado para controle de umidade de tecidos que tenham poliéster na composição.

O Rucogen Upcycle RNB atua como agente dispersante durante o processo de tingimento com corante índigo. O terceiro é o Rucolin Upcycle SDS, primeiro polímero de aplicação em tingimento multifuncional e de alta afinidade da empresa.

MATERIAL PÓS-CONSUMO

A área de P&D do Rudolf recorreu à reciclagem química para transformar os plásticos pós-consumo, descartáveis, como as garrafas de plástico PET para bebidas descartadas. E afirma que representa “uma tremenda inovação ténica”.

Conforme o fabricante, a reciclagem química consiste na despolimerização dos plásticos em pequenos fragmentos que são usados, então, para fazer outras substâncias e materiais diferentes.

“Uma economia mais circular para plásticos requer inovação e colaboração”, afirmou no comunicado da empresa, Gunther Duschek, diretor executivo do Rudolf Group.

Dados citados pela empresa apontam que assim como a maioria dos polímeros à base de petróleo, o PET demora para se decompor, algo em torno a mil anos.