Brascol amplia estrutura para abrigar lojas de parceiros

Estratégia marca nova etapa do projeto do atacadista do Brás, cujo empreendimento deverá abrigar até 50 marcas e tem inauguração prevista para maio.

O grupo atacadista Brascol de moda infanto-juvenil está renovando seu modelo de negócio. A loja localizada na rua Maria Marcolina, no bairro paulistano do Brás, está em reforma para adequar a estrutura para receber lojas de marcas parceiras, que vão atender lojistas. Trabalhando inicialmente com 30 a 50 marcas, o grupo identificou uma oportunidade de complementar sua linha de produtos e serviços. “Essa reestruturação vai permitir aumentar o sortimento de produtos e permitir que as marcas pratiquem preços mais competitivos vendendo diretamente ao lojista”, afirma o superintendente da Brascol, Antonio Almeida.

A Brascol continua a oferecer suas 14 marcas próprias e todo o complexo manterá o foco em moda bebê e infanto-juvenil. O grupo oferece espaços a partir de 10 metros quadrados para que os parceiros acomodem suas coleções. “São lojas modernas, algumas com mezanino. Antes trabalhávamos com módulos e displays que não ajudavam na identificação da marca”, aponta Almeida. O complexo na rua Maria Marcolina ficou mais amplo e tem conceito arquitetônico de megalojas, assinado pelo arquiteto Júlio Takano. A Brascol também conta com uma loja de pronta entrega no Mega Polo Moda, que continua no mesmo formato.

Em uma primeira etapa, o projeto neste novo espaço foi aberto para os fornecedores da Brascol e teve a adesão de 30 marcas, entre elas a Parkinho do Bebê, Sonho Mágico, Bonnemine, Fany Land, Colibri, Luna e Bicho Molhado. A inauguração está prevista para maio. As marcas próprias continuam no espaço atual da atacadista, como Dindon, Babygijo, Kookabu, Gijo Kids, Colour Girl, Pami e Okyside, entre outras.

O reposicionamento, segundo Almeida, tem como objetivo o fortalecimento do grupo que mantém o investimento em marcas próprias. A Brascol continua oferecendo serviço de entrega, atendimento e telemarketing aos parceiros. A renovação do modelo de negócio também inclui investimentos em tecnologia. Todos os fornecedores e parceiros passaram a trabalhar com etiquetas com RFID, sistema por radiofreqüência que permite leitura digital das peças para conseguir melhor gestão e controle de estoques.

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