Kennelan compra máquina para trabalhos com ozônio

Aquisição faz parte dos planos de expansão da lavanderia, que inclui a compra de outros equipamentos e expansão da área de passadoria

Para sustentar a expansão planejada para o próximo ano, a lavanderia Kennelan deu início à fase de investimentos. A empresa acaba de desembolsar R$ 95 mil na aquisição de uma máquina para trabalhos feitos com ozônio, que deverá ser instalada nos próximos 20 dias. Outros R$ 200 mil serão reservados para compra de um novo equipamento para jateamento de areia e para o aumento da área de passadoria até o fim do primeiro semestre.

 

Com a compra da máquina para trabalhos com ozônio, a empresa prevê a economia de, no mínimo, 30% da água utilizada na produção. “Em certos trabalhos é preciso fazer até quatro enxágües numa mesma peça para que o efeito fique aparente e, para isso, usamos diversos produtos químicos. Com esse equipamento, é possível fazer a limpeza da peça sem os enxágües, o que nos traz grande economia”, esclarece Ademilson Moniz, proprietário da Kennelan.

 

No último ano, o volume dos trabalhos diferenciados da empresa aumentou em 20%, atingindo 180 mil peças beneficiadas mensalmente. Os amaciamentos em peças com estampas xadrezes atingem a marca de 100 mil peças mensais, elevando a produção para 280 mil peças trabalhadas por mês na empresa. “Essa demanda pelos trabalhos em peças xadrezes começou em maio e deve continuar crescendo, já que a tendência continua, e o que muda nas peças de uma estação para a outra é só o fundo da estampa”, explica o empresário.

 

De acordo com Moniz, a ampliação do laboratório da empresa, planejada no ano passado, foi adiada em função da maior participação de beneficiamentos de execução considerada menos complexa. “Os beneficiamentos foram simplificados nas últimas coleções, por isso, a ampliação será feita mais para frente”, conta ele.

 

Com o novo equipamento para jato de areia, previsto para o próximo ano, a lavanderia de Tietê (SP), pretende reforçar a área de efeitos diferenciados. “Atualmente, para atendermos a mais clientes, precisamos aumentar a área de passadoria. Como o fim do ano é uma época na qual sempre aparecem novos trabalhos, vamos expandir essa parte e, conseqüentemente, trabalhar com novos clientes”, conclui Moniz.