Pelo programa de rastreabilidade SouABR, a Veste tornará disponíveis dados de 80 mil peças entre as duas marcas.
Como parte da adesão ao programa de rastreabilidade SouABR, a Veste S.A. lançou a primeira coleção de Dudalina e Individual pela qual rastreia as peças produzidas desde a fazenda onde o algodão foi plantado até o ponto de venda. A previsão é tornar disponíveis dados de 80 mil peças entre as duas marcas, rastreáveis a partir da leitura de QR Code impresso nas tags dos produtos. Conforme a empresa, o objetivo é estender a rastreabilidade para mais artigos que usem tecido com pelo menos 70% de algodão certificado na composição.
“Com essa iniciativa, reafirmamos nosso compromisso com uma moda mais transparente e responsável. A rastreabilidade completa das peças não apenas conecta o consumidor à história por trás de cada produto, mas também eleva os padrões de sustentabilidade e ética na indústria da moda. Começamos o projeto com 80 mil peças rastreáveis e nosso objetivo é expandir cada vez mais essa iniciativa para os demais produtos que utilizam a fibra de algodão como a principal matéria-prima. Essa iniciativa não é apenas uma questão de inovação tecnológica, mas parte de um movimento maior de transformação do setor”, declarou em comunicado à imprensa Alexandre Afrange, CEO da Veste S.A.
Nesse projeto, a Veste tem parceria com a Cataguases, responsável pela fabricação de fios e tecidos usados nessa coleção que rastreia as peças de Dudalina e Individual.
O programa de rastreabilidade SouABR é uma iniciativa da Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão). Em 2024, ao todo, foram produzidas 198 mil peças rastreáveis, incluindo os produtos de Dudalina e Individual. Balanço da entidade indica que de setembro a dezembro de 2024, a Veste teve 3.841 peças rastreáveis no âmbito do programa.
AVANÇOS
Desde 2022, a Veste S.A. integra o The Fashion Pact, coalizão global da área de moda dedicada à proteção do clima, da biodiversidade e dos oceanos. Neste ano de 2025, a empresa pretende submeter suas metas de redução de emissões à análise da Science Based Targets Initiative (SBTi), afirmou Alexandre Afrange no informe de imprensa. A SBTi é uma organização global criada por CDP (Carbon Disclosure Project), Pacto Global das Nações Unidas, WRI (World Resources Institute) e WWF de modo a estimular a adoção de metas baseadas na ciência para reduzir as emissões de gases do efeito estufa (GEE) e limitar o aquecimento global a 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais.
