A indústria têxtil também perde ritmo no mês com baixa de 0,10% sobre junho.
O forte aumento no ritmo industrial em junho foi passageiro e a produção de vestuário no Brasil recua 8% em julho. Dessa forma, o acumulado do ano amplia a variação negativa para 8,90% quando comparado a igual período de 2022, mostra a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 12 meses, até julho, o acumulado da produção de vestuário mantém queda de 9,30%.
Assim como em vestuário, também a produção têxtil recua em julho, diminuindo 0,10% em relação a junho. No ano, acumula baixa de 1,90%. E em 12 meses, o recuo é ainda maior com queda acumulada de 6,10%.
O acumulado do ano mostra que os resultados da indústria têxtil e de vestuário foram afetados pela perda de ritmo na produção de fiação (-11,30%), malharia (-1,20%) e vestuário (-6,10%), mostram os dados da pesquisa do IBGE.
PRODUÇÃO NACIONAL
De maneira geral, a produção da indústria brasileira como um todo encolhe 0,60% em julho, elevando o campo negativo para 0,40% sobre os mesmos sete meses de 2022. O resultado negativo acumulado no ano foi disseminado entre os 25 ramos industriais pesquisados.
Já nos últimos 12 meses até julho, a produção industrial brasileira mostra estabilização.
CONSULTE OS GRÁFICOS
Com base nos dados do IBGE, o GBLjeans elabora gráficos que tornam a visualização mais rápida do desempenho dos dois setores industriais – têxtil e de vestuário. É possível acompanhar a variação do nível de produção por mês, no acumulado do ano e de 12 meses.
Mensalmente o IBGE revisa os dados devido a ajustes sazonais. Por isso, pode haver mudanças nos gráficos de um mês para o outro.
Use as setas para consultar os gráficos, com a opção de isolar variáveis para análises específicas.
