No acumulado do ano, o ritmo industrial do segmento fica estável em relação a 2022.
Pelo segundo mês seguido sobe a produção têxtil da indústria brasileira. Aumento de 0,80% em outubro sobre setembro. Mas continua o descompasso com a indústria de confecção de vestuário que volta, ao contrário, a reduzir a produção. Em outubro, a produção de roupas cai 0,50% na comparação com setembro que já foi menor, como mostra a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Com o resultado de outubro, a produção têxtil reverte a trajetória negativa de desempenho, apresentando estabilidade sobre o ritmo de 2022 nos mesmos dez meses. A produção de vestuário continua a acumular perda de ritmo na comparação com igual período do ano passado. Cai 8,30% em 10 meses.
Na estimativa anualizada, o recuo da indústria de vestuário fica abaixo dos dois dígitos pela primeira vez nos últimos 12 meses. Até setembro acumula baixa de 9,30%.
Também a produção têxtil enfrenta queda de produção, com redução acumulada de 2,40% em 12 meses até outubro, informa a pesquisa do IBGE.
PRODUÇÃO NACIONAL
Assim como a indústria têxtil, também a produção da indústria brasileira como um todo sobe em outubro sobre o mês anterior. Avança 0,10%, de modo que o acumulado do ano fica estável (0%) em relação aos mesmos 10 meses de 2022 e também no acumulado dos últimos 12 meses até outubro (0%).
CONSULTE OS GRÁFICOS
Com base nos dados da pesquisa do IBGE, o GBLjeans elabora gráficos que tornam a visualização mais rápida do desempenho dos dois setores industriais – têxtil e de vestuário. É possível acompanhar, ainda, a variação do nível de produção por mês, no acumulado do ano e em 12 meses.
Mensalmente o IBGE revisa os dados devido a ajustes sazonais. Dessa maneira, pode haver alterações nos gráficos de um mês para o outro.
Use as setas para consultar os gráficos. Também há a opção de isolar variáveis para comparações específicas.
