Canatiba lança versão comercial do Lab

Co-Branding começa com duas marcas de jeans, inspirado no projeto experimental que avança para a segunda fase, incluindo a marca Naja Extreme.

A Canatiba anunciou o início do projeto Co-Branding, com a participação de duas empresas: a Ampersand Heart, de Nova York que está vindo para o Brasil, e a marca da estilista Patrícia Bonaldi. Segundo Ivna Barreto, gerente de marketing do fabricante de denim, a única condição para participar desse novo projeto “é o denim de forma comercial, mas, diferente do convencional”. O suporte às marcas nessa experiência inclui desde a recomendação do tecido mais adequado para cada proposta até como lavar a peça, ressalta a executiva.

A estratégia é diferente do CanatibaLab, do qual esse novo projeto deriva. Como o nome indica, a intenção do Lab é trabalhar o denim de forma inédita, geralmente, em segmentos da moda que nunca trabalharam com o tecido, conta Vanessa Covolan, curadora do projeto. Na primeira fase, no ano passado, as experiências ficaram centradas no mercado de luxo feminino. Participaram do projeto a cearense Almerinda Maria, com o refinado trabalho em renda renascença; a paulista Silvia Ulson; e a mineira Fabiana Milazzo que, por conta desse ensaio decidiu incluir uma linha de denim nas coleções do inverno 2016 e verão 2017.

A segunda fase do Lab conta com Letícia Manzan, mineira de Uberlândia, que há seis meses vem trabalhando o denim em versões de vestidos de festa. Apresentou na semana passada dois modelos, um longo e outro curto. A marca de calçados Masqué também participa e deverá mostrar os primeiros resultados em abril no Minas Trend. Mais recentemente, a Canatiba fechou a Naja Extreme, empresa de equipamentos para lutas marciais, como luvas, quimonos e sacos de pancada.

Exportação
O dólar fortalecido frente ao real representa uma oportunidade para concorrer no mercado internacional que a Canatiba avalia com cautela. Nos últimos anos, as exportações oscilavam em torno de 5%. “Com a valorização do dólar intensificamos nossas vendas para o exterior porque temos condições de concorrer”, avalia Fábio Covolan, diretor da empresa, que prevê participação de 10% a 15% do faturamento com negócios internacionais. No primeiro semestre, a empresa ampliou o leque de feiras de que participa, na Colômbia, nos Estados Unidos e na Europa. “E o resultado foi animador”, garante o diretor.

Uma das vantagens, avalia ele, é a capacidade da Canatiba de ter pronta entrega de tecido, atendendo rapidamente a demanda, tanto no plano interno quanto externo. No ano passado, a empresa construiu um centro de distribuição de 20 mil metros quadrados em Santa Bárbara d’Oeste, no interior de São Paulo, onde fica a planta industrial, com estoque para atender pedidos grandes e pequenos.

GALERIA DE FOTOS


  • Foto 1
  • Foto 2
  • Foto 3