Briquetes de turfa como fonte alternativa

Lavanderias do sul discutem a substituição da lenha usada nas caldeiras pelo material ecologicamente correto

O grupo de beneficiadores de jeans coordenados pela Ampe (Associação de Micros e Pequenas Empresas) na região de Criciúma começa a estudar a turfa como fonte alternativa à lenha usada nas caldeiras. “Na região, tem briquete de casca de arroz e o de turfa. O que não está ainda claro é o custo”, explica André Roldão, secretário executivo da entidade e coordenador do grupo.

A substituição da lenha por briquete de turfa depende de análise detalhada. As primeiras informações apontam para o fato de que o briquete de turfa tem poder calorífico superior ao da lenha e mais homogêneo. Também demanda menos espaço para armazenamento. “E tem garantia de entrega, mesmo em época de chuvas, e de quantidade contratada”, explica o coordenador.

 O briquete de turfa é vendido em peso e a lenha, por metro cúbico. Para saber se a substituição de fato vale a pena, as lavanderias têm que saber quanto gastariam proporcionalmente. A Ampe discute o uso da turfa com uma empresa ligada à Cecrisa.

 

Os briquetes podem ser feitos de casca de arroz, fragmentos de madeira, bagaço de cana, casca de coco, entre outros resíduos. Dependendo do material utilizado, um metro cúbico de briquete equivale ao calor gerado por cerca de três a quatro metros cúbicos de lenha, segundo informações já divulgadas pelo Laboratório de Produtos Florestais do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis).