Estudo compara tingimento tradicional com coloração por espuma

Alunas avaliaram os dois métodos, considerando ganhos de custo, economia de recursos naturais e impacto ambiental

Alunas do curso de Engenharia Têxtil da FEI (Faculdade de Engenharia Industrial) desenvolveram estudo com o intuito de analisar as vantagens e desvantagens  do novo processo de tingimento por meio de espuma em tecidos de algodão, como a sarja, em relação ao método de tingimento por impregnação tradicional.

 

Segundo o professor de Engenharia Têxtil da FEI e coordenador do projeto, Fernando Barros, o estudo concluiu que o tingimento por espuma é vantajoso, pois, reduz o consumo de água, não agride o meio ambiente e garante economia de custo. “Esse método de tingimento não utiliza água. É necessário apenas espumante, corante e resina, mistura na qual o tecido é banhado na cuba e depois espremido por um par de cilindros. O processo é feito com o mesmo equipamento utilizado para fazer o tingimento tradicional em contínuo”, explica Barros.

  

Aplicada diretamente no tecido, a coloração por espuma tem a mesma fixação do tingimento por impregnação e permite a aplicação de resina, garante o professor. “É possível tingir cinco ou seis vezes mais tecido com esse método de espuma em relação ao processo tradicional”, assegura Barros. O projeto foi elaborado pelas alunas do curso de Engenharia Têxtil da FEI, Magda Martinez e Mirian Matsumura.

foto: GBLjeans (apenas ilustração)