Altônia pretende pulverizar as vendas

O plano da lavanderia é dobrar o número de clientes atendidos, reduzindo o volume de serviços realizados para cada um com a concentração da oferta em serviços diferenciados

A Lavanderia Altônia começou o ano com uma nova estratégia. A empresa pretende dobrar o número de clientes, atendendo 30 marcas com serviços diferenciados, oferta que, por enquanto, não oferece. Espera, assim, estabilizar o nível de produção que desde janeiro varia em torno das 100 mil peças por mês, quando encerrou um dos três turnos de trabalho com os quais atingia 150 mil peças processadas por mês.

O ponto central da mudança na forma de produzir está no treinamento dos 40 funcionários. Para isso, a empresa conta com a ajuda de consultores do Sebrae regional para treinar a equipe. A fase de treinamento deverá ser concluída em seis meses e consumir R$ 18 mil em investimentos. “Já temos todo o maquinário para fazer os trabalhos diferenciados e, com o treinamento, nossos funcionários poderão produzir peças com maior valor agregado. Queremos oferecer mais qualidade e, com isso, ganhar novos clientes”, conta Cláudio Hernandes, diretor da lavanderia localizada na cidade de Altônia, no Paraná.

De acordo com ele, uma das opções para viabilizar o projeto é reduzir a produção destinada a cada um dos clientes na lavanderia, para que todos possam ser atendidos com o máximo de dedicação. Para modernizar os efeitos nos trabalhos, a Altônia decidiu concentrar esforços em pesquisas de tendências, que vão dar base aos serviços da empresa. “Hoje, o mercado de lavanderias está extremamente competitivo, sendo muito difícil competir com os preços baixos”, explica o diretor. 

No mercado há 13 anos, a Altônia tem clientes em São Paulo e no Paraná. Inaugurada originalmente como beneficiadora de jeans, a lavanderia durante três anos direcionou 90% da produção para trabalhos em malha. No entanto, desde 1998, voltou ao jeans que, hoje, representa 100% da produção.

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