Grupo Once Ville investe em maquinário e prevê crescimento de produção

A empresa de São Gabriel da Palha (ES), que dedicou a maior parte do desembolso para compra de máquinas para a lavanderia, planeja ampliar as vendas de suas duas marcas próprias: Rotta Club e BR 500

 

O grupo Once Ville decidiu investir em tecnologia para sua área de beneficiamento de jeans. Na última semana de julho, a empresa instalou uma máquina de ozônio no setor e antes disso adquirira um novo forno para a cura de resina, totalizando investimento de cerca de R$ 200 mil. Até dezembro, o grupo planeja aumentar a capacidade de produção da lavanderia em 20%, acompanhada da expansão de 15% sobre o volume produzido para as duas marcas próprias do grupo: a Rotta Club e a BR 500. O reforço representa mais uma etapa dentro do projeto da Once Ville de estrear no ramo de private label (PL) em 2010.

 

“Em 2008 investimos R$ 600 mil na compra de um equipamento para aplicação de jato de areia, uma máquina de bigodes 3D e uma nova máquina laser. Agora, compramos a máquina de ozônio, que nos ajuda a economizar muita água, assim como o equipamento de marcação a laser. No ano que vem, devemos adquirir uma nova máquina de ozônio, eliminando ainda mais a quantidade enxágues em nossos processos”, explica Gabriel Antônio Pratti, proprietário do grupo Once Ville.

 

Há 15 anos no mercado, o grupo de São Gabriel da Palha (ES) começou fornecendo serviços de facção e há quase dez anos lançou a primeira marca própria, a BR 500. Hoje, as duas marcas da empresa somam cerca de 20 mil peças produzidas por mês, volume que corresponde a 50% dos trabalhos de facção do grupo.

 

A lavanderia processa cerca de 100 mil peças por mês, tendo 40% desse volume representado pelos trabalhos internos da empresa, que incluem as marcas próprias e a facção do jeans de clientes.

 

“Queremos aumentar a produção na facção e na lavanderia para que possamos iniciar serviços de PL. Atualmente, só nos falta comprar tecidos e aviamentos para que o serviço seja completo. Trabalhamos fazendo desenvolvimento, corte, costura e beneficiamento de peças”, explica Pratti. Segundo o executivo, o grupo avalia, junto com representantes da área, como iniciar os serviços de PL, buscando outras facções para repassar os trabalhos excedentes.